José Bonifácio e Sua Época

“José Bonifácio e Sua Época”

 José Bonifácio de Andrada e Silva foi um homem multifacetado: aspirante a clérigo na infância, bacharel em filosofia e em direito, poeta, cientista, burocrata, professor, militar, estadista. Para além dessa polivalência – ou por causa dela -, acompanhou e participou ativamente de momentos decisivos da História da Europa, de Portugal e do Brasil.

 Conhecido como o Patriarca da Independência do Brasil, esse ilustre santista, nascido em 1763, e a época em que viveu são tema da palestra a ser proferida pelo Prof. Dr. Pablo Oller Mont Serrath, no dia 10 de junho, no auditório do Monumento Nacional Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos, durante a semana da comemoração dos 254 anos do nascimento de José Bonifácio.

O evento começa às 14h30, no auditório do Monumento Nacional Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos.

Vagas Limitadas!

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo telefone (13) 3229-2703 ou pelo e-mail resjesantos@gmail.com.

Nosso Especialista convidado:

Prof. Dr. Pablo Oller Mont Serrath – Possui graduação em História (2003), mestrado (2007) e doutorado (2013) em História Econômica; todos pela Universidade de São Paulo. Foi bolsista da Fapesp, da Capes, do CNPq e da Cátedra Jaime Cortesão, tendo desenvolvido pesquisas em Portugal junto à Universidade de Évora (2006) e à Universidade de Coimbra (2011). Atualmente, desenvolve estágio de pós-doutorado, com bolsa Capes, no Programa de Pós-Graduação em História Econômica da Universidade de São Paulo. É pesquisador vinculado à Cátedra Jaime Cortesão, atuando principalmente nas áreas de História Econômica, História Ibérica, História de São Paulo e História do Brasil colonial. (Fonte: Currículo Lattes)

Sobre a imagem – Carta escrita por José Bonifácio de Andrada e Silva, enviada às pressas em 1° de Setembro de 1822, às vésperas de Independência do Brasil, para o Príncipe Regente Dom Pedro I. Relata o estado geral dos negócios do país e o progresso do movimento para a Independência: “Senhor. O dado está lançado: de Portugal não temos a esperar senão escravidão e horrores. Venha V.A.R. quanto antes e decida-se, porque irresoluções, e medidas d’água morna, à vista desse contrário que não nos poupa, para nada servem, e um momento perdido he uma desgraça. Muitas cousas terei a dizer a V.A.R., mas nem do tempo nem da cabeça posso dizer.” Escrita no Rio de Janeiro e datado de 1º de setembro de 1822. Sem assinatura. Manuscrita em três folhas, com 21 x 30,5 cm cada. Acervo do Museu Paulista (ou do Ipiranga), São Paulo, Brasil.

DETALHES DO EVENTO